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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

FRITOS NA HORA - Garota Exemplar (2014)

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

Garota Exemplar foi um dos filmes que mais ouvi falarem bem esse ano, várias pessoas me disseram que eu tinha de assistir, que a história era surpreendente, que o Ben Affleck estava muito bem e merecia o Oscar (ops, essa última parte ninguém falou, aí já forcei demais a barra).




O filme conta a história de um casal de escritores, Nick (Ben Affleck) e Amy (Rosamund Pike) que parecem viver uma vida perfeita, porém tudo muda quando ela desaparece e caem sobre ele as suspeitas de assassinato. O longa é inspirado no livro de Gillian Flynn, um sucesso de vendas segundo pesquisei, havendo pequenas diferenças entre o original e a adaptação.




O que eu gostei muito em “Garota Exemplar” foi à forma como a história foi construída, intercalando diversos pontos de vista, deixando um clima de suspense que fazia com que a cada momento estivessemos ao lado de um dos protagonistas. Porém, lá pela final eu achei que a trama perdeu um pouco o foco e acabou ficando forçada, em especial nas soluções feitas por um dos personagens para “ajeitar” tudo que armou. Acho que fiquei mais chocado com as falhas do roteiro quando vi essa boa lista feita pelo André Barcinsky - AQUI





Em relação ao elenco, acho que o Ben Affleck conseguiu atuar bem, já que seu personagem dependia daquele estilo meio abobado e perdido que o ator tem em todos os seus personagens, já a Rosamund Pike começa muito bem, porém quando a história da sua personagem vai caindo no forçado ela acaba perdendo a mão e se transformando em uma versão feminina do Dexter. Mais entre todos os atores, o maior desperdício fica com o Neil Patrick Harris que achei que teria uma participação bem mais marcante, porém acabou servindo somente como escada para desenvolver a história.
Na minha opinião “Garota Exemplar” é um bom filme e vale a pena ser assistido, a forma como a trama é construída e a direção do David Fincher deram qualidade a história que, apesar dos pesares, é boa, mas faço uma ressalva: o roteiro me lembrou um pouco “O corpo”, um filme espanhol que vi esse ano.



Escrito por Fábio Campos

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