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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

terça-feira, 30 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (2012)

Esse é o ano do Abraham Lincoln, vários filmes estão sendo feitos para ele e de vários gêneros. Aqui ele é apresentado como um caçador de vampiros, uma história que tinha tudo para ser tosca e foi, mas que se salvou um pouco com efeitos especiais e cenas de ação.




O que mais me incomodou no filme foi o protagonista, o ator Benjamin Walker parecia não se encaixar como um personagem de ação, eu não sei se era pela figura que representava, mas a forma como ele atuava deixava o personagem mais forçado, até mesmo as manobras com o machado pareciam bizarras vindas dele. No elenco temos ainda a atuação de Dominic Cooper que estava muito bem em “Dublê do Diabo”, nessa soou estranha e meio canastrona.




Em resumo “Abraham Lincoln o Caçador de Vampiros” é um filme bem bacaninha, que serve para você assistir e apagar da mente, não acrescenta em nada, e mesmo a visão histórica é bem fraca, ao contrario de “O Corvo” que tentaram relacionar fatos reais com a trama.





Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Nove Rainhas (2000)

9 rainhas” é outro grande filme argentino, que com uma trama envolvente consegue passar um roteiro com um fôlego impressionante e com um leque de personagens que chamam muito a atenção.




A história é sobre Marcos (Ricardo Darin) um vigarista, que ganha a vida aplicando golpes para lucrar em cima dos outros, com habilidade e frieza enormes. Durante uma vista a uma loja, ele conhece Juan (Gastón Pauls) um aspirante a golpista que junto com Marcos, embarca em um plano que pode deixá-los milionários.





Eu gostei muito da história, e sou fã de Ricardo Darin, adoro seus trabalhos em “Conto Chinês” e “O Segredo dos seus Olhos”. Aqui ele está excelente, a frieza que passa ao personagem e o carisma que possui quase nos deixa torcendo para que todos os seus planos deem certo. Recomendo para quem curte de tramas ágeis e cheia de reviravoltas.





Escrito por Fábio Campos

sábado, 27 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Creepshow 3 (2006)

Sou fã do “Creepshow” original, com aquele formato de vários contos de terror, sendo apresentados em um só filme. O primeiro da franquia tinha como diretor George Romero e o Stephen King como roteirista, dessa união saíram várias histórias fantásticas como a do pai psicopata que volta do túmulo, o agricultor bobão que encontra um meteoro (esse último interpretado pelo próprio Stephen King), a história do marido traído que se vinga da esposa e por fim a trama do professor que encontra um animal sedento por sangue no porão da faculdade. “Creepshow 2” também tinha histórias bizarras como a estátua do índio que se vingava de uma gangue e a clássica “A jangada” inspirada em um dos contos do Stephen King, que brinca com a imprudência da juventude.




Por que falei tudo isso? Bem, achei necessário para vocês entenderem o motivo de eu baixar um filme tão ruim como “Creepshow 3”. Quem acompanha o blog sabe desse meu lado meio masoquista, de ver longas ruins (vide a coletânea de resenhas de filmes do Adam Sandler e Nicolas Cage que você pode encontrar por aqui).




“Creepshow 3” é um lixo, aquele pior time de filme que pega o nome de uma coisa legal e transforma em porcaria. Se as histórias antigas tinham um pouco de trash com uma trama legal, aqui o foco é ser um filme B, com um elenco péssimo e efeitos especiais de doer. Fico pensando o que o Stephen King e o Romero pensariam ao assistir essa porcaria que se tornou a franquia que eles começaram.





Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Stolen (2012)

Vamos fazer um bingo com os filmes atuais do Nicolas Cage, se fizerem uma maratona vão reparar que na maioria deles:




- Ele é um cara muito, mas muito bom no que faz. Um ladrão de carros, um bandido, um vigarista e no caso de “Stolen” um assaltante de bancos.

- Ele dirige muito bem. Você vai perceber isso em diversas cenas no filme.

- Seus planos sempre tem aquela reviravolta, quando parece que ele está ferrado, na verdade ele não está. Vários são os momentos em que ele dá uma de esperto.

“Stolen” reúne todos esses clichês e não bastasse isso ainda temos um dos vilões mais estereotipados dos últimos tempos: o personagem do Josh Lucas não tem uma perna, não tem dedos, tem cabelo cumprido, o corpo cheio de tatuagens, a cara toda arrebentada, e parece sujo, não bastasse isso ainda é psicopata e lá pelas tantas do longa ainda tem metade do corpo queimado e mesmo assim continua lutando.




Entre os absurdos da história temos bancos sendo roubados da forma mais bizarra possível, e isso não falo nem pelo lado criativo, a forma como ele rouba ouro de um dos bancos é uma das mais estranhas já feitas no cinema, isso sem contar que ele tem os poderes do Chuck Norris no filme e consegue nocautear todo mundo com simples golpes, e também se soltar de algemas, capotar de um carro e ainda sair sem nenhum arranhão.

No elenco os destaques é o Cage, muito, mas muito mais canastrão que o de costume, não bastasse a má atuação, o personagem dele é uma mistura de todos os que fez. de maneira piorada. Ainda temo, como disse acima, Josh Lucas, que sinceramente está péssimo como vilão e tem um dos planos mais idiotas que já vi em um filme (a forma como ele mantém a refém presa é simplesmente absurda demais).




Meu veredicto é que o filme é ruim, mas muito ruim. Muita gente que está lendo está se perguntando por que assisto mesmo assim, sabendo dessa qualidade questionável, a verdade é que a proposta do blog é alertar você que está lendo das nossas impressões do filme e evitar que você assista uma bomba.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - A filha do mal (2012)

O pior de uma série ou novela para mim, é quando ela não sabe fechar o final, são temporadas e temporadas com episódios bons, criando expectativa para algo legal e quando chega ao último capítulo, tudo termina da forma mais ingrata possível, com um desfecho péssimo. Então, o que acontece quando um filme conduz uma história de uma forma bem interessante e no final fica uma porcaria?




A filha do mal” é um caso bem preciso desse tipo de situação, com uma trama até que interessante, mostrando o lado burocrático de um exorcismo e a relação que a igreja católica tem com esse ritual. Tudo isso no formato de falso documentário, ele consegue fugir um pouco do lugar comum e criar momentos de tensão interessante, um exemplo disso é uma cena em que a mãe e a filha conversam, um dos momentos que mais me prendeu a atenção, pois você sabe que algo vai acontecer, mas não sabe o que.




Com uma duração curta, o filme tem quase 1:30, creio que seu maior problema é que tentaram resolver tudo muito em cima da hora e acabou que a trama se fecha muito abruptamente deixando quem está assistindo com a sensação quem foi enganado.




Em minha opinião o filme até que é interessante, mas com um final melhor poderia ser muito superior, fica o meu aviso para quem está disposto a assistir “A Filha do Mal”. Outra coisa importante de frisar é que o pessoal que vai fazer esse tipo de filme precisa aprender que esse papo de baseado em fatos reais não impressiona mais ninguém.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Manteiga (2011)

Manteiga é uma daquelas comédias escondidas que às vezes esbarramos por aí, aquele tipo de filme que tem um elenco interessante, um roteiro legal, mas que não caiu no gosto do público em geral e foi jogada para escanteio na distribuição, privando outras pessoas de o conhecerem.





O filme acompanha vários personagens, podemos destacar entre eles a dona de casa perfeita Laura Pickler (Jennifer Garner), o seu marido Bob (Ty Burrell), a órfã Destiny (Yara Shahidi) e a stripper Brooke (Olivia Wilde), e o que liga todos eles é um concurso de escultura na manteiga.





A ideia de um filme girar sobre um tema tão tonto quando escultura na manteiga já cria grande parte das cenas de comédia. Não bastasse essa situação, ainda temos personagens obcecados com o assunto, o que de certa forma, parece uma crítica ao modo de vida de alguns americanos, que vivem em função de concursos e prêmios desse tipo.

Eu gostei muito do longa e achei que além de ser engraçado ele tem vários personagens interessantes, fora os que citei acima ainda temos Hugh Jackman interpretando um dono de carros caipira, Rob Corddry também está muito bem no papel do pai adotivo de Destiny, ele rouba as várias cenas em que participa.




Recomendo o filme para quem gosta de comédia com um pouco de drama, eu achei o estilo de “Manteiga” muito parecido com “Eleição” aquele filme antigo que tinha Matthew Broderick como protagonista.


Escrito por Fábio Campos



terça-feira, 23 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Contos da Meia Noite (1997)

Sabe aquelas histórias de terror que você ouviu de um amigo de um amigo seu? Pois bem, em “Contos da Meia-Noite” resolveram escalar um elenco medíocre e interpretar todas elas.




Eu acreditei que o filme era uma coletânea de histórias de horror que eu havia assistido quando era mais novo, porém fui feito de bobo e me deparei com várias tramas bem fracas contando releituras de lendas urbanas e clichês de filmes de horror, com a presença de lobisomens, maníacos da internet e fantasmas. Até mesmo a surpresa do final é bem comum e já foi usada tantas vezes que nem impressiona.





Se você, assim como eu, é fã de filmes de terror, fique longe de “Contos da Meia-Noite”, onde a única coisa que tem de bom é o titulo que chama a atenção, mas só isso, devia ter pelo menos a decência de guardar essa tradução para um longa melhor.




Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Moonrise Kingdom (2012)

Moonrise Kingdom” é a nova aposta de Wes Anderson, conhecido por filme diferentes como “Os Excêntricos Tenenbaus”, “O Fantástico Sr. Raposo” e “Viagem a Darjeeling”.




O longa já apontado por muitos como um dos favoritos ao Oscar (acho meio cedo para medir isso) conta a história de Sam (Jared Gilman) um jovem escoteiro que desaparece do acampamento e mobiliza os moradores de uma pequena ilha em uma busca.




Com essa sinopse podemos esperar um filme de drama ou de terror, mas o que temos aqui é uma fábula distorcida de amor e amizade, claro que ela é recheada de fantasia, o que deixa o filme mais interessante.




O elenco do filme tem grandes nomes como Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Frances Macdormand e Tilda Swinton, e através deles vemos todas as frustrações do mundo adulto. Enquanto as crianças protagonistas através da sua inocência e determinação driblam todos os problemas, os adultos são retratados como pessoas empacadas e tristes com o caminho que suas vidas tomaram.




Com certeza “Monrise Kingdom” tem um roteiro interessante e é com certeza uma dos grandes filmes do ano, não só pela história que tem toda uma dinâmica interessante como também pelo elenco que parece ter entendido a proposta do filme.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 20 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Os falsários (2007)

Adoro filmes de guerra, e em especial os que abordam o drama vivido pelos prisioneiros, acho que dessas obras vem grandes lições e oportunidades de conhecer um pouco mais sobre o que acontece em um guerra ou mesmo em um campo de concentração.




Os Falsários” apresenta a história real de Salomon 'Sally' Sorowitsch (Karl Markovics) um falsificador especialista em documentos e dinheiros, preso pelos nazistas durante a 2 Guerra Mundial, ele é obrigado a produzir cédulas de libras de dólares para abastecer o nazismo e desestabilizar a economia dos outros países.




O filme é muito bom e ganhou o Oscar de melhor longa estrangeiro em 2008. Não achei uma grande história com grandes atuações como é o caso de “A lista de Schindler”, mas com certeza apresenta uma abordagem interessante sobre os prisioneiros e os alemães.




Uma curiosidade sobre Salomon é que após ser libertado da prisão ele continuou falsificando dinheiro e fugiu por todo mundo, vindo ao final da sua vida morar aqui no Brasil, onde falece e foi enterrado no Rio Grande do Sul. Viu só, a Pastelaria Filmes também dá aula de história.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Tucker e Dale contra o Mal (2010)

Imaginem se os famosos “psicopatas” dos filmes fossem na verdade apenas pessoas diferentes, nada de figuras assassinas, apenas caras comuns que, assim como os adolescentes, resolveram passar o final de semana em um local remoto.




Explorando todos os clichês do gênero “Tucker e Dale contra o Mal” mostra o ponto de vista dos supostos “psicopatas” dos filmes de terror, na trama os amigos Dale (Tyler Labine) e Tucker (Alan Tudyk) vão passar um final de semana em uma cabana de veraneio, e acabam se defrontando com um grupo de jovens universitários que os confundem com uma dupla de psicopatas e a partir daí tentam de todas as formas elimina-los.




Eu achei a proposta do filme muito boa, a forma como os jovens vão aos poucos fazendo besteira em cima de besteira para deter os assassinos rendem os melhores momentos do longa. A única parte que é um pouco chata é a do playboyzinho líder dos universitários, com certeza a parte dele na história deu uma quebra na parte engraçada.




Então fica aí uma recomendação para os fãs da franquia “Todo Mundo em Pânico” e dos filmes de terror B que estão querendo dar um pouco de risadas.


Escrito por Fábio Campos


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - 5 anos de casado (2012)

Jason Segel vem aos poucos entrando no ramo das comédias românticas, começou como coadjuvante em “Ligeiramente Grávidos”, ai veio “Ressaca de Amor”, o infantil “Muppets” e agora entra de cabeça no gênero com o “Cinco Anos de Noivado”.





A trama do filme apresenta a história de Tom (Jason Segel) e Violet (Emily Blunt), o típico casal de namorados que engatam anos em um relacionamento e acabam sempre adiando o casamento.





Eu assisti com minha namorada e gostei muito do filme, ele tem as cenas românticas que agradam as mulheres, mas também sabe carregar no humor mais zoado, que vai agradar quem está acostumado a filmes como “Missão Madrinha de Casamento”, “Se beber não case”, “Amizade Colorida”, entre outros.




Recomendo para os fãs de comédia romântica e para quem quer dar umas risadas sem compromisso, está longe de ser um clássico, mas é um bom passatempo e uma opção interessante para os dias chuvosos.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - A negociação (2012)

Richard Gere anda meio sumido do cinema, eu mesmo fazia tempos que não assistia um longa do galã preferido das tias solteiras. Em "A Negociação" ele volta aos filmes de suspense, interpretando um empresário ganancioso que manipula todos à sua volta.




O interessante do longa é a série de mascaras que o personagem principal veste, e que a cada ato do filme se desfaz, a de empresário, marido, pai, amante apaixonado e assim por diante. Todas elas vão aos poucos indo para o ralo e deixando o empresário o mais humano possível, e com todos os seus defeitos a mostra.




No elenco de apoio temos a também sumida Susan Sarandon, e o sempre competente Tim Roth, ela interpretando a esposa “iludida” do personagem de Gere, e ele fazendo o papel de um policial obcecado pelo trabalho.




A negociação não é o melhor suspense do ano, mas com certeza apresenta uma trama interessante que vale a pena ser conferida por quem é fã do gênero ou está com saudade do Sr. Gere.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 16 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Era do Gelo 4 (2012)

Era do Gelo vem percorrendo um caminho que “Em busca do vale encantado” percorreu há alguns anos atrás. Em ambos os casos, personagens carismáticos foram segurando a franquia e dando gás para mais e mais filmes.







No quarto filme da franquia temos algumas referências aos outros e logo somos apresentados a realidade atual do bando, com Manny tendo que lidar com sua filha adolescente, Sid com sua avó meio biruta e Diego, enfim, tendo um para romântico.




O interessante da franquia da “Era do Gelo” é a essência dos personagens, de filme em filme, eles foram evoluindo, até chegarem ao ponto que estão hoje, quem assistiu a todos pode perceber as sutis diferenças nas personalidades de cada um.




Apesar de não ter um roteiro perfeito, creio que o longa cumpre bem o seu papel como animação e consegue entreter bem, e ainda apresenta uma trama interessante com um vilão que apesar de caricato é simpático e consegue tirar alguns risos. Fica aqui uma boa dica para os pais levarem os filhos, salientando que ao contrário das animações atuais que tem um tom mais maduro era do gelo mantém o foco nos baixinhos.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 13 de outubro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Os mercenários 2 (2012)

Devia ter um aviso na porta da sessão desse filme com a seguinte mensagem “Por favor, desliguem seu cérebro e a sua noção do ridículo. É permitida a entrada da nostalgia dos anos 80”. Provavelmente isso evitaria quase 100% das críticas e deixaria o longa um clássico.




Aqui, os heróis dos anos 80 estão de volta e podemos curtir a trupe de Silvester Stallone. Bruce Willis, Van Damme e Chuck Norris reforçam o casting. Roteiro é o de menos e o que vale mesmo são as interpretações canastronas, as homenagens ao passado e um ode aos tiros perfeitos.




Assisti torcendo para esses caras truculentos - dando risadas de suas frases de efeito e a maneira quase cômica que derrotavam os bandidos. Sim, foi emocionante acompanhar a aventura dos “dinossauros”, porém tenho que admitir que o longa não tem nada de ação - serve mais como comédia. Até o diretor deve ter percebido e deixa bem claro isso na cena da aparição do Chuck Norris.




Na minha opinião, o longa vale para quem quer se divertir e é fã de filmes de ação sem cérebro.

Ótima opção de nostalgia dos órfãos desse gênero.


Escrito por Fábio Campos


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

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BORDA DO PASTEL - O Hobbit e a "maldição dos 3" de Peter Jackson

Parece que nosso amigo Peter Jackson realmente tem uma ligação com o número três.

faltando ainda dois meses para a estréia do primeiro filme "O Hobbit: uma viagem inesperada", já é divulgado a confirmação de que a história de Tolkien será desdobrada em mais dois filmes, "O Hobbit: a desolação de smaug" ( 13 de dezembro de 2013) e "O Hobbit:: Lá e De volta outra vez" (18 de julho de 2014). E não é só isso, antes mesmo da estréia do primeiro filme a Warner já garante a versão estendida dos próximos filmes. Será que estamos perdendo algo?

Abaixo os banners já lançados de "O Hobbit: Uma viagem inesperada"







Mesmo sabendo que se tratará de uma junção do livro O hobbit e de apendices de O Senhor dos Anéis, será mesmo que seria necessário transformar a franquia em outra trilogia? Mais estranho ainda quando descobrimos que o primeiro filme terá penas 123 minutos!

No fim das contas uma coisa é certa, os fãs de Tolkien podem esperar mais três anos de diversão garantida.




Escrito por Luiz Fernando Pierotti

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

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FRITOS NA HORA - Flores da Guerra (2011)

A sutileza e delicadeza reconstruindo a devastação causada pela guerra. Esse parece ser o foco principal do longa de Zhang Yimou. Baseado no romance "The 13 Women of Nanjing", do autor chinês Yan Geling, o filme conta a história de John (Christian Bale), um agente funerário que em meio a segunda guerra Sino-Japonesa é mandado para a cidade de Nanquim, tomada pelos japoneses, onde deveria fazer os ritos fúnebres de um padre recém morto.




Porém, ao chegar em seu destino, o americano beberrão se vê cercado por crianças abandonadas no único lugar onde aparentemente estavam salvas das atrocidades da guerra: a igreja.

Dentro de pouco tempo soma-se à história um grupo de prostitutas guiadas por sua "lider" Ni Ni (Yu Mo) que buscam, como todos, abrigo.




É possível percebermos, mesmo préviamente, o rumo a história leva os personagens a tomar. A conversão do homem moldada pelo amor, sua compaixão forçada pelo horror, mas de alguma forma Yimou conduz tudo com tal harmonia que se faz muito sincera a evolução da história.




Não é o tipo de filme que acalma o espectador, pelo contrário, a sensação de serenidade incômoda é causada por uma catarse pesada, uma melancolina frente ao inevitável destino daqueles personagens tão humanos que encontram, ainda assim, algo em que acreditar.

Recomendado a quem gosta de drama.

Escrito por Luiz Fernando Pierotti





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 2 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Away from the World

Nem sempre parcerias que deram certo no passado conseguem se renovar ou mantiver o alto nível. Quando Steve Lillywhite produziu o trio de ferro de discos (Under the table and dreaming, Crash e Before these Crowed streets) da Dave Matthews Band muitos acreditavam que aquilo era eterno, o que não se repetiu e levou Dave a mudar tudo nos discos seguintes e chamando Glen Ballard em Everyday e Mark Batson no Stand Up.




Os fãs divergem demais em relação aos dois, acho Everyday pesado e denso, porém com o brilhatismo que só era possível quando suas músicas eram executadas ao vivo, já Stand up funcionou como um disco pop, simples fato que irritou muitos que esperavam músicas mais complexas.

Discos inconstantes e o falecimento de Leroi Moore parecem que fizeram a banda revisar o seu passado e presente, levando ao maravilhoso Big Whiskey and the Groogrux King, um trabalho riquissimo que funcionou como terapia para Dave e cia.

Rob Carvallo produtor do projeto caiu nas graças dos fãs e da banda, bom, então fechado que ele será o novo produtor? Não...

Os músicos fizeram as pazes com o passado e chamaram Steve de volta para a gravação de Away from the World e olha, que ACERTO FANTÁSTICO!




Ouvindo as primeiras músicas temos um banho de musicalidade, Broken Things começa da onde Groogrux king parou, um rock delicioso repleto de força e com a guitarra de Tim Reynolds reinando meio que soberana, sem deixar respirar Belly belly nice carrega no suinge e podemos ouvir uma banda forte demais!




Mercy e Gaucho, as primeiras músicas a serem ouvidas pelos fãs tem um tom pop, mas riquíssimas em detalhes, a segunda principalmente com a ótima variação dos instrumentos de sopro.

A “quase” canção de ninar Belly Full é bela, doce e funciona como elo de beleza com o semi soul If only que deixa ali claro e cristalino o amor da banda por uma boa canção.

Mas são no final, ali no finalzinho, que temos um presente a formidável Drunken Soldier, dedilhados de violão e Dave brincando desenbocam em uma faixa poderosa, com variações de altissimo nível que distanciam a banda de tudo do cenário musical atual, fica dificil não babar ou ouvir pelo menos 10 vezes a faixa, uma jóia labidada a talento e suor.

Away from the world é um disco coeso, forte e brilhante, tudo que a banda e Lillywhite precisavam, mas quem saiu ganhando foi o mundo por poder ouvir um disco acima de qualquer nota.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Muse 2and Law

A guitarra arranhando e com alguns segundo e lá vem um riff cheio, carregado de hard rock, mas pera aí o que essa orquestra faz ai? De repente Matt Bellamy adentra com vocais que trazem um Queen dos anos 80, pronto, estamos em um disco do Muse.

Supremacy é tudo que o Muse sempre fez, mas com uma cara mais Queen e megalomanica sem medo de ser grande!




A batida eletrônica e a certa paz que Madness apresentou como primeiro single é mentirosa demais, apesar de ser boa à faixa diz pouco ou quase nada do que ouviremos ao longo das 13 faixas de The 2nd Law.




Se Supremassive Black Holes emanava um Prince, Panic Station confirma tudo e ainda manda roaltys para o gênio dos anos 80, com muito funk e suingada ao extremo a faixa é uma grata novidade no som do Muse.




Survival que era um corpo estranho na olimpíada ganha força e se torna uma peça dentro do quebra cabeça, assim como Follow me, um Dubstep meloso e cabível dentro da proposta apresentada pelo grupo!




Ai vem Animals, guitarras com sons espaciais, batida quebrada e uma música que lembra o Muse de Showbiz, essa está ai meio que para acalmar os mais radicais, assim como a balada Explorers.

Mas amigo, o Muse mostra que pode ser pop e mandam duas belíssimas faixas o rock doce de Big Freeze e a ótima Save Me, que me lembrou demais o ótimo grupo inglês de prog rock Anathema.

E para finalizar a faixa 2nd Law dividida em dois atos, Unsustainable e Isolated System, que dá um toque perfeito ao disco fechando com qualidade e deixando o som do album respirar melhor no seu final.





sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Cubo Zero

O primeiro “Cubo” de 1997 foi um dos filmes mais criativos que já assisti, junto com “Jogos Mortais” é um dos filmes que seria mais respeitado se tivesse ficado só no primeiro. A sequencia Hipercubo de 2002 já tinha sido péssimo, com uma proposta mais viajada e totalmente diferente do que foi feito no primeiro filme.




Resolvi arriscar e assistir ao terceiro filme. O longa é tão descartável que para vocês terem uma noção eu já havia assistido e não me lembrava, comecei a perceber esse meu “deslize” quando fui aos poucos acertando o andamento da trama.





A proposta desse terceiro filme é novamente mostrar as prisão cubo e as armadilhas que estão nela, porém agora também somos apresentados a quem controla a prisão e a alguns chefões da prisão, coisa que estraga totalmente o clima do primeiro filme, que só mostrava os prisioneiros e a relação entre eles.




Não recomendo essa terceira parte para ninguém e também não recomendo a segunda, a minha dica para quem só viu o primeiro é que pense que acabou ali, pois o que veio depois é totalmente descartável.


Escrito por Fábio Campos





quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Poder Paranormal (2012)

Alguns anos atrás, o Brasil tinha uma quantidade enorme de “charlatões” que utilizavam do povo para crescer, fazendo muitas pessoas acreditarem estar sendo testemunhas de algum milagre, quando na verdade estavam utilizando de truques e ilusões para dar credibilidade aos seus golpes.




Em “Poder Paranormal” a trama em três protagonistas, a professora Margaret Matheson (Sigourney Weaver), o seu discípulo Tom Buckley (Cillian Murphy) e o Simon Silver (Robert DeNiro) um famoso mediúnico de fama internacional.




Eu sou fã de filmes que trabalham nesse limiar entre sobrenatural e realidade, que fazem ficarmos tensos acompanhando a história, buscando explicações e vendo se a história vai se manter no caminho da lógica ou vai ter alguma reviravolta, algo semelhante ao que foi feito em “Grande Truque” (no caso da reviravolta fantástica) e em “O ilusionista” que ficou no patamar da realidade.




Eu recomendo o longa como uma boa opção para quem busca um filme que envolve ciência e sobrenatural de formas únicas. Vale destacar ainda as boas atuações do Robert DeNiro que que está brilhante no papel de médium e também de Cillian Murphy, esse ator é muito bom e vem se destacando desde Batman.


Escrito por Fábio Campos


Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Policial sob Suspeita (2011)

Uma trama com drogas, fantasmas e um psicopata bizarro poderia dar um ótimo roteiro de filme, porém quando se prende a clichês e se perde muito tempo com situações babacas, o resultado é uma coisa confusa e com um final bem insosso.




Em “Policial sob Suspeita” o policial afastado Ben Chaney (Josh Lucas) é contratado para vigiar a casa de um suspeito, o bizarro Drag (Terrence Howard). Constantemente bêbado e corroído por culpa por um erro que cometeu no passado, o policial começa a ser assombrado pelo fantasma da mulher que morreu na casa.




Eu esperava bem mais da história, achei que o número excessivo de personagens e a quantidade de subtramas envolvidas deixou o longa muito confuso. No final fica aquela estranha sensação que faltou alguma coisa, ou quem algo não foi devidamente desenvolvido, por isso tudo ficou tão raso.




Não recomendo muito para quem está em busca de um filme policial cheio de mistérios, ou mesmo diferente, pois com uma proposta tão bizarra o resultado é frustrante e parece um remendo de outros filmes que já vimos por aí.


Escrito por Fábio Campos





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Reino Animal (2010)

Famílias de bandidos rendem boas histórias, está ai o clássico “Poderoso Chefão” para provar. Com uma trama em uma escala bem menor nós somos apresentados em “Reino Animal” a família Cody.




Liderados de maneira amorosa e estranhamente bizarra pela matriarca Janine “Smurf” (Jacki Weaver), a família é composta pelo ponderado Baz (Joel Edgerton), o drogado Craig (Sullivan Stapleton), o inseguro Dareen (Luke Ford) e o psicopata Pope (Ben Mendelsohn). Juntando-se a essa panela de pressão surge Jay (James Frecheville) o filho da irmã afastada da família, que conhece na casa de sua avó o mundo da família.




A história do longa é repleta de violência. Ao acompanhar a entrada de Jay na família somos jogados em meio ao cotidiano de uma família bizarra, na qual a ligação entre os membros da virou uma coisa estranha e grosseira, o protagonista parece durante todo filme assistir a tudo passivo e só em alguns momentos parece sair do seu torpor e mostrar qual é o seu lado em meio a tudo isso.




Achei o filme meio parado e a história só engrena mesmo quando começa a aparecer o detetive interpretado por Guy Pierce, a partir daí surge o outro lado da trama e começamos a ver um potencial maior na trama.



Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Você não conhece o Jack (2010)

Contar uma história sobre um tema polêmico é complicado, imagine agora tentar fazê-lo através da visão de um homem tão controverso como Jack Kevorkian, também conhecido como Doutor Morte.




O personagem principal é apresentado da forma mais crua e direta possível, durante todo o longa você não consegue interpretar Jack, brilhantemente interpretado por Al Pacino. O doutor se mostra um homem teimoso e sedento por provar um ponto de vista, o sentimentalismo do filme fica quase todo por conta dos pacientes e das pessoas que o cercam.




Apesar de longo, a história toda é desenvolvida no tempo exato do filme, o bom é que não buscam apelar para nenhum dos lados da história, deixando ao público a escolha de determinar qual lado está certo.

O elenco do filme tem grandes nomes além do próprio Al Pacino, como Susan Sarandon e John Goodman, atuando brilhantemente. A primeira no papel da ativista que ajuda o Dr. Jack, e o segundo como o amigo cínico do doutor. Vale ainda destacar o advogado canastrão Geoffrey Fieger interpretado por Danny Huston.




Com certeza “Você não conhece Jack” é uma boa opção para quem gosta de filmes baseado em histórias reais, e também temas polêmicos.


Escrito por Fábio Campos