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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Celda 211 (2009)

Imagine se o filme “Con Air” fosse feito por um diretor que realmente quisesse um filme bom, tratando a história como um drama e não como um longa de ação, cheio de explosões ? Em “Celda 211” temos um vislumbre de como ficaria.




A trama apresenta a história de Juan (Alberto Ammann), um guarda de prisão iniciante que logo em seu primeiro dia no trabalho é abandonado por seus companheiros em meio a uma rebelião, sem alternativas ele se infiltra no meio dos presos e logo se torna parceiro de Malamadre (Luis Tosar), o líder dos bandidos.




Dosando momentos de tensão, drama e pura ação “Celda 211” é um clássico caso de filme que poderia facilmente descambar para um longa de ação sem cérebro, mas se transformou em uma opção interessante para quem quer algo novo e que explore diversos clichês de outros filmes do gênero.




É interessante que fazendo um paralelo desde filme com “Tropa de Elite 2” em ambos temos uma gritante crítica ao governo e a forma como ele trata os presos, além disso podemos conhecer um pouco sobre a situação com o terrorismo na Espanha.


Escrito por Fábio Campos



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FRITOS NA HORA - Wendy e Lucy (2008)

Wendy (Michelle Williams) é uma mulher solitária que só tem na vida um carro velho, uma cadela vira-lata chamada Lucy e mais nada. Viajando pelos Estados Unidos em busca de um emprego melhor no Alaska, ela acaba sendo presa em uma cidade no interior. Desamparada acaba perdendo Lucy.




O filme, apesar de curto, explora bem a situação de algumas pessoas nos EUA e como a crise as atingiu. A forma como Wendy é mostrada, uma jovem que só tem a sua cachorra para lhe dar forças, e que busca de todas as formas chegar ao seu sonho é no mínimo emocionante.




A mensagem que fica ao longo do filme é a forma como a juventude americana é menosprezada no próprio país, ignorada de todos os lados e tendo a compreensão de poucos. Outro momento em que a situação fica clara é na hipocrisia do funcionário do supermercado, e na bondade do velho que auxilia a jovem, um claro momento de comparação entre atitudes.




Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - O corvo (2012)

Esperava muito pouco do filme, achava mesmo que seria uma porcaria, afinal nunca imaginei como uma história de ação e suspense poderia funcionar com um personagem tão melancólico como Edgar Allan Poe, mais conhecido por seus contos de terror e sua vida sofrida.





O enredo do longa apresenta a história de um assassino que utiliza os contos de Edgar Allan Poe para matar as pessoas. Inicialmente visto como suspeito, logo o escritor se torna um aliado da polícia e peça essencial para solucionar quem é o assassino.




Foi uma grata surpresa me enganar e descobrir que o filme tinha uma trama bem interessante, usando como paralelo filmes como “Colecionador de Ossos” e “Sherlock Holmes”.




No elenco destaco o protagonista John Cusack (Edgar Allan Poe), que é um bom ator, mas tinha deixado uma péssima impressão com “2012”. Na trama ele faz um decadente Poe, que para alguns pode parecer uma cópia do Holmes do Robert Dowey, mas que nas sutilezas ele consegue se diferenciar um pouco, mostrando uma interpretação mais dramática e perturbada.




Recomendo como uma boa opção de filme de ação, com doses de comédia e suspense. O final é bem fiel a história do escritor e faz um paralelo interessante com a realidade. Com certeza vale a pena ser conferido.


Escrito por Fábio Campos






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FRITOS NA HORA - Cão Branco (1982)

Muito se cita a frase que um filho é o reflexo de seus pais, a máxima de “Cão Branco” é bem semelhante e mostra que um cão pode ser a síntese dos preconceitos do seu dono.




O enredo do longa tem como protagonista um cão de cor branca, que foi criado por um dono racista, que o ensinou a atacar e matar negros. Sem saber disso, uma atriz em início de carreira (Kristy McNichol) acaba o adotando e após ele salvar sua vida, ela cria uma relação de amor com o animal. Buscando mudar sua natureza racista, ela procura um experiente treinador de animais (Paul Winfield), que é negro, para tentar ajudá-la.




Cheio de simbologia, “Cão Branco” é um dos meus filmes antigos preferidos. A forma como ele trata o preconceito, a inocência do cachorro, e a cruel forma como ele foi condicionado a odiar negros, deixam claro que a verdadeira vitima da história é o cão branco, que foi criado em um ambiente de ódio.




Não espere assistir um filme fofo com um cachorro, o tratamento aqui é bem diferente e a intenção é cutucar a ferida da sociedade. Ainda destaco a revelação de quem era o dono do cão, a relação do treinador negro com o cão, e também a melancólica cena final.




Com certeza um grande filme, que passou muito no Corujão da Globo, e que merece hoje em dia ser visto e revisto com os olhos apurados sobre a sociedade e o mundo que nos cerca.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Medo da Verdade (2002)

Eu sempre fui fã do seriado “Lei e Ordem” e tentava descobrir quem eram os criminosos antes dos policias, o que deixava a trama ainda mais empolgante, quando eu errava e no final o crime era cheio de reviravoltas e segredos.




Acho que “Medo da Verdade” poderia facilmente ser um episódio de “Lei e Ordem”, com uma trama bem sombria relacionada ao desaparecimento de uma menina e um universo de drogas, mães ausentes, polícia corrupta e um detetive particular sagaz.




O longa é protagonizado por Casey Affleck, que está muito bem no papel do detetive particular e em todo momento se mostra um cara frio que parece estar sempre contendo algo dentro de si. Além dele temos no elenco de apoio o ótimo Ed Harris e o sempre presente Morgan Freeman. Vale ainda destacar que a direção do filme fica por conta do péssimo ator Ben Affleck, que se dá melhor no papel de roteirista e diretor.




“Medo da Verdade” é uma boa indicação para quem está em busca de um bom suspense policial, prometendo uma trama bem amarrada e cheia de reviravoltas que o deixam com um enredo mais vigoroso e interessante.




Escrito por Fábio Campos

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SUCOS DO RODRIGO - The Killers

Um U2 aqui, Bruce Springsteen acolá e os anos 80 se fazem presente com o The Killers. A única banda que veio com aquele hype pós strokes que nunca teve medo do sucesso, aliás, sempre quiseram e sonharam com isso, basta ver a apresentação do DVD Live at Royal Albert hall e perceba como Brandon Flowers queria aqueleas luzes e flashes.




Flashes and bones inicia daquele jeito anos 80, som vai preenchendo o ambiente e desemboca num pop que poderia muito bem configurar em algum disco do Duran Duran.

The way it is e Runaway carrega uma cruz inerente ao The Killers que é sempre soar como um sub U2, lógico, isso não é demérito nenhum, porém deixa a banda sem uma “cara” propria.




Ai vem Miss atomic bomb, que segundo Flowers tem o nome inspirado em Elton John, é a música que foge a linha U2 e cai em Bruce Springsteen, por isso um acerto enorme, pois remete ao ótimo e injustiçado Sam´s Town e isso continua ao longo do disco, culminando na balada surpreendente Heart of the girl, uma faixa que transpira o clássico absoluto do Boss Darkness in the edge of town.

Battle Born acerta muito, copia certo e mostra como se faz um bom disco de rock, ponto para Flowers e comparsas!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

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SUCOS DO RODRIGO - Rock puro. Direto da fonte

Quando o Green Day lançou American Idiot o mundo se calou como se estivesse atônito pelo poder daquelas canções e principalmente, pois aquela banda que gravará a ode a masturbação Longview, havia amadurecido e parido um soco na sociedade americana, alguns anos depois sai 21 century breakdown um disco que deu continuidade ao amadurecimento do trabalho anterior, com canções até um pouco mais fortes, porém sem impacto lirico.

Depois de umas férias merecidas o trio resolve praticar o ato quase que kamicaze de lançar três discos seguidos, Uno! Dos! Tres! .

O primeiro volume da série Uno! foi despejado com certo ar de desconfiança por parte dos criticos, pois a primeira música Oh Love! não tem a força de uma Know your enemy muito menos de American Idiot, mas grande coisa a opinião deles, Billie Joel sabe bem o que quer e o primeiro single diz muito que é o disco, rock simples sem frescura.




Nuclear family, Stay the night e Carpe diem abrem o trabalho sem temas pesados, de maneira leve e só carregando no rock direto.

Let yourself go é um punk delicioso que remete a um Ramones dos anos 80, um grande sinal de que o trio quis se aproximar das suas raízes, inves do rock de arena e isso se repete em Kill the DJ uma música baseada totalmente no The Clash de The Combat Rock.

O Green Day se firmou como uma banda combativa com os álbuns American Idiot e 21 Century Breakdown, mas com o trio de próximos lançamentos Uno!Dos!Tres! eles querem desconstruir tudo isso com um rock direto, festeiro e leve.



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FRITOS NA HORA - No limite do suícidio (2011)

Religião e Ciência, Fé e Lógica, Ceticismo e Crença, posso ficar muito tempo explorando palavras que representam bem a ideia de “No limite do suicídio ”, um filme diferente e que se arrisca, e muito, a apresentar uma história sobre dois homens conversando sobre suas vidas, suas crenças e suas diferenças.




O enredo se desenvolver a partir da tentativa de suicídio do professor White (Tommy Lee Jones) que é salvo no último instante por Black (Samuel L. Jackson), um homem que errou muito na vida e viu a religião como salvação.




O embate entre os dois se desenvolve no apartamento de Black, que mantém durante todo tempo uma conversa com o professor, tentando o convencer a manter sua vida e a importância dele ter uma religião e acreditar em algo maior. Enquanto isso, o irredutível professor, tenta de todas as formas escapar de sua “prisão” e terminar com sua vida.




O longa, apesar de uma premissa interessante, é muito lento e arrastado, fica só nos dois atores e em uma conversa que parece interminável, eu particularmente não recomendo para quem está em busca de ação. Como um ponto interessante fica algumas questões interessantes levantadas dos dois lados, e serve também para aprofundar os pontos de vistas diferentes sobre a questão.


Escrito por Fábio Campos





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Quadrilha de Sádicos (1977)

Viagem Maldita” é um dos meus filmes de suspense/terror preferidos, por isso sempre tive curiosidade em assistir “Quadrilha dos Sádicos”, o longa original no qual o remake foi baseado. Dirigido por um ainda não tão conhecido Wes Craven, a história acompanha uma família tipicamente americana que se depara com um bando de psicopatas canibais, acuados no meio do deserto e sendo um a um mortos, restando a eles descobrir uma forma de sobreviver.




A trama do original é muito semelhante ao do remake e até os personagens são iguais. A maior diferença de “Viagem Maldita” com “Quadrilha de Sádicos” fica por conta da forma como a história é conduzida. Enquanto no longa original os “vilões” eram mostrados como uma família de assassinos, na versão mais recente foi utilizado a radiação como explicação para a insanidade deles, além disso deixaram todos os membros da família criaturas deformadas e grotescas e aumentaram e muito as cenas de violência.




Voltando a falar do longa original, o grande destaque fica por conta do pastor alemão Fera, que como um vingador, vai caçando os bandidos da história e os matando. Um detalhe engraçado do filme é a semelhança do personagem Doug (Martin Speer) com o Howard (Simon Helberg) do seriado “Big Bang Theory”.





Vale a dica para quem curte filmes de terror antigo, com efeitos pobres e uma história bem rasa, além disso, vocês ainda podem rir do figurino do elenco.




Escrito por Fábio Campos

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SUCOS DO RODRIGO - Até os deuses podem escorregar...

Bob Dylan, talvez o maior mito vivo da música, o cara que nos anos 60 era o único a ficar a frente dos Beatles, o cara responsável por inserir inteligência no rock... Acho que precisaria de umas 200 linhas para poder dizer tudo que Dylan já fez pela música e o que ele significa.




Depois de voltar à boa forma com o formidável Time out of mind o bardo parece sempre acertar, mas isso só ocorre, pois Dylan não tem medo, simplesmente mira e atira, só que dessa vez os tiros não acertaram bem o alvo.

Tempest começa animado com Duquesne Whistle um semi honk tonk animadissimo que assombra por carregar uma ótima letra e uma batida contagiante, Soon after midnight lembra o seu primeiro período de renovação nos anos 70 algo entre os discos Self portrait e Desire.





Tudo vai bem até Pay in Blood, uma faixa que se estende mais do que deve e a voz de Dylan aparece alta demais e embargada por sei lá o que e aí o mito erra, assim como não funciona o Blues de Early Roman Kings, a faixa titulo é outra que vai e se arrasta e não termina nada bem, lógico que tudo isso não é fim do mundo, no saldo final o disco está muito acima da média e mostra mais uma vez a vontade que Dylan tem de criar e arriscar o que é ótimo para os dias atuais.

Letras falando sobre John Lennon e Titanic mostram um Bob Dylan olhando para trás e revendo tudo, seja pelos temas ou pela necessidade de ver acontecimentos marcantes, quase como se dissesse ao mundo, falo sobre o que quero do jeito que quero e ninguém irá me parar...
Ok Dylan, fale sobre o que você quiser e do jeito que bem entender, pois sempre queremos ser supreendidos.





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Cão Vermelho (2011)

Sempre me pedem indicações de filmes que façam chorar. Geralmente indico um romance ou um algo bem depressivo, com algumas pessoas funcionam outros não, porém uma certeza que tenho é que tendo um cachorro como protagonista e um drama como gênero, pode esperar litros de lágrimas.





Em “Cão Vermelho” um longa que passou batido em 2011, novamente explora o mundo fascinante dos “melhores amigos do homem”. Temos como protagonista “Red” ou “Vermelho”, um cão adotado por uma comunidade na Austrália, conhecido por não ter dono, o simpático cachorro acaba, assim como em “Sempre ao seu lado”, escolhendo seu dono, um motorista de ônibus chamado John (Josh Lucas). A amizade dos dois rende várias histórias engraçadas de românticas, porém temos vários momentos tristes, que vou poupar a galera para que possam curtir melhor o filme.

Diferente de “Sempre ao seu lado” que explora sempre o drama e tem poucos momentos de comédia, “Cão Vermelho” tem cenas mais cômicas e momentos em que simplesmente o exagero toma conta da história.




A história também é baseada em fatos reais e o cachorro tem uma estátua na cidade de Pilbara (Austrália). Sua raça é uma mistura de Australian Kelpie e Australian Cattle dog, abaixo tem as duas aqui para vocês verem.






Recomendo para a família, para os amantes dos animais, e para quem quer chorar um pouco, aviso que apesar das tristezas tem uma lição de amizade linda, e se você não chorar ao final provavelmente é um robô e tenho o dito.




Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Homem Alto (2012)

Homem Alto” é um filme que engana. Ele começa prometendo mais do mesmo, aos poucos vai dando reviravoltas e mais reviravoltas e termina levantando uma série de dúvidas morais sobre o que acontece ao longo da história.




O longa conta a história de uma cidade do interior dos Estados Unidos, em que misteriosamente as crianças desaparecem. A personagem principal é a médica Julia Denning (Jessica Biel), que busca auxiliar os moradores com seus problemas, em meio a tudo isso começa a surgir mais e mais lendas sobre “O Homem Alto”, uma estranha figura que segundo os moradores sequestra as crianças, seria uma versão americana do nosso “homem do saco”.




A trama por si só é bem enrolada e em alguns momentos eu fiquei bem confuso, mas com um pouco de paciência consegui acompanhar a trama e até gostei do desfecho final, que foge um pouco do lugar comum.




Eu recomendo para quem gosta de suspense, e já aviso aos leitores do blog que pensam em encontrar uma Jessica Biel toda gostosa no filme vão se decepcionar, ela fica toda vestida durante todo o longa e ainda em parte dele está com o rosto todo machucado.


Escrito por Fábio Campos



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

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FRITOS NA HORA - The man from Earth (2007)

Muitas vezes vemos vários diretores gastando horrores de dinheiro para realizar um roteiro tão porco, que só tem efeitos especiais. Agora, o que acontece quando a história é tão boa que os efeitos não são necessários? E o melhor, quando o filme trata de um tema tão interessante.




A imortalidade é um sonho dos homens, muitos tentam lutar contra a morte e garantir sua presença por um tempo maior na Terra. Sobre essa perspectiva o filme “the Man from Earth” retrata a história de John Oldman (David Lee Smith), alguém que sobreviveu durante eras.




Com a história sendo contada toda em uma sala de estar, o filme economiza em atores, e depende muito da sua narrativa, que bem construída aos poucos vai dando a tal ponto uma credibilidade ao enredo, que assim como os coadjuvantes vamos se perdendo na narrativa de John.




Recomendo e muito o longa, aos meus amigos que são fãs de ficção científica e também aos que gostam de uma trama bem amarrada e que levanta questões como religião e a significância do homem na história. Um curiosidade é que o filme foi baseado em um episódio antigo do seriado Além da Imaginação.

Escrito por Fábio Campos

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FRITOS NA HORA - Manderlay (2005)

Manderlay” foi feito para chocar, com uma proposta parecida com “Dogville”, um filme que muitos odeiam, mas eu adorei, o longa segue novamente os percursos da protagonista Grace, Bryce Dallas Howard, que agora vai parar em uma fazenda que ainda escraviza os negros.




O filme acaba sendo uma crítica a sociedade americana, e seu idealismo exacerbado. A figura de Grace, como uma personagem de fora que tenta de todas as formas ajustar uma condição diferente da que ela conhece, mostra bem a postura dos EUA em relação ao mundo e a outras crenças e costumes.




A forma como a história é conduzida novamente relembra a de uma novela, cheia de clichês e amarrações que certamente teriam um final mais romântico e politicamente correto se fosse realizado aqui, porém como em todo trabalho do polêmico Lars von Trier, ao término do filme temos um assombro de situações que embrulham o estômago.




Novamente eu recomendo o longa para quem gosta de filmes mais cabeça, esse é daqueles que poucos vão gostar e quem for fã vai render altas discussões sobre as questões apontadas. É basicamente uma obra para refletir e não para digerir sem pensar como muitos filmes atuais.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 11 de setembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - VHS (2012)

Temos de novo aqui uma aposta nos filmes de falso documentário. Porém, dessa vez o resultado é uma adorável coletânea de antigas fitas de vídeo com histórias macabras de terror.




Eu, que sou fã de filmes assim adorei a iniciativa. Ainda mais, porque eles têm aquele ar que lembra os contos de H.P. Lovecraft.

Na trama, um bando de vagabundos perturbados são contratados para roubar uma fita de VHS de um velho.




Ao entrarem na casa, dão de cara com o corpo do velhote e uma televisão ligada com a imagem fora de ar. A partir daí, cada membro do grupo assiste a uma fita contando uma tenebrosa história de horror.

Curti muito o clima das situações de cada fita. Dentro de cada segmento, tivemos uma pegada diferente de horror: desde monstros, psicopatas, aparições, experimentos e fenômenos sem explicações. Por isso, bato palmas aos diretores Ti West , Joe Swanberg, Radio Silence,David Bruckner, Adam Wingard e Glenn McQuaid, que entregaram um trabalho de qualidade.

Quem está querendo uma opção para se assustar, recomendo “VHS”.




Só mando uma dica: quem quer passar medo com algum filme de terror tem que assistir de madrugada, e com o mínimo de companhia possível.




Afinal, é bem diferente assistir nesse ambiente do que ver com os amigos às duas da tarde, com todo mundo zoando, janelas abertas, com a mamãe e o papai perto.


Escrito por Fábio Campos

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FRITOS NA HORA - A história de um massacre (2007)

Muito já foi dito sobre Ruanda, porém nada como "História de um Massacre"

Tivemos além desse filme que estou falando, “Hotel Ruanda” e “Tiros em Ruanda”, que também tratavam do tema e mostravam a crueldade do genocídio no país.





Dessa vez, o lado da ONU em meio ao genocídio é exposto de forma escancarada. As Organizações Unidas pouco fizeram pelas pessoas, deixando o foco de resistência ao massacre restrito a pessoas que realmente queriam fazer a diferença. Este foi o caso do General Romeo Dallaire (Roy Dupuis), um homem que acreditava no seu trabalho e levou ao limite a necessidade de defender os inocentes.

Apesar de um elenco bem inferior ao de “Hotel Ruanda”, esse para mim é o melhor longa sobre o massacre.

Tem os seus méritos, se não pelas atuações (que parecem mais uma reconstituição do que uma interpretação), pela denúncia que faz do genocídio.




Quem assistiu “A informante” sabe que as Organizações Unidas tem alguns podres, porém o que aconteceu em Ruanda foi uma atitude desumana.

Vale a pena assistir se você gosta de um bom drama, baseado em fatos reais.
Mas aviso que muitas cenas são chocantes e exploram no osso a realidade do que aconteceu naquele país.




Destaco ainda o caráter de Romeo Dallaire, que não teve a história “enfeitada” pelo filme. Ele sim, deve receber todas as honras que um soldado merece.



Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Branca de Neve e o Caçador (2012)

Como filme , esse aqui é mais do mesmo. Só tem muita ação e magia, fórmula que teve início com “Senhor dos Anéis” e iniciou uma sequência de adaptações de longas baseados em filmes nesse estilo.




A trama é cheia de ação, com várias sequências de batalhas épicas repletas de efeitos especiais.




A origem da Branca de Neve e sua condição de mais bela do reino são ligadas a magia. E a rainha má (Charlize Theron) é a que tem maior destaque na trama: um personagem bem trabalhado e com uma história de fundo interessante - talvez a atriz que interpretou tenha ajudado.




Eu achei a história meio chuchu, manja? Tipo, não tem gosto de nada. A Kristen Stewart está muito apagada e o Chris Hemsworth está bem canastrão no papel de caçador. O outro protagonista (Sam Claflin) então tem o carisma do Orlando Bloom em “Piratas do Caribe”, então já dá para imaginar a situação. Os intérpretes dos anões tiveram uma participação tão sem graça que nem o Carlos Alberto de Nóbrega curtiu.

O grande destaque do filme ficou por conta do diretor mesmo. Rupert Sanders, que não fez nada demais no filme a não ser catar a Kristen e botar um chapéu de viking no Robert Pattinson.




Fica a dica para quem gosta de filmes como “Piratas do Caribe”, mas com uma trama bem mais sem cérebro e com pequenas doses de ação e violência.


Escrito por Fábio Campos





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FRITOS NA HORA - Elefante Branco (2012)

Umas das críticas que todo mundo faz ao cinema nacional é o fato da maioria dos filmes se apoiarem nas favelas ou de usarem o bandido como protagonista.




Na Argentina, ainda não tinha visto nenhum filme apoiado no foco das favelas ou algo assim. Em Elefante Branco, o enredo é praticamente uma metralhadora que sai atirando de todos os lados: ele ataca o governo através do hospital gigantesco que ficou nas obras e virou um “elefante branco”, a religião que tenta ajudar os moradores sem se envolver com os problemas deles, a polícia que explora a caridade para suas operações e se mostra cruel ao assassinar sem dó homens e crianças, e sobra até pra população que cruza os braços diante de tudo e só toma partido com violência.




Não espere um filme cheio de ação como “Cidade de Deus”. O foco é maior para o lado religioso e social, mostrando o trabalho de quem convive com os problemas da favela. Vale destacar o trabalho brilhante do competente Ricardo Darin, que novamente se mostra o mais talentoso ator argentino da atualidade.




Recomendo para quem quer uma opção de filme estrangeiro, que explora o lado social. Em certos aspectos ele está mais parecido com “Infância Roubada”, tendo pequenas doses de violência em meio a um caprichado e profundo drama social.




Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 4 de setembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Homens de Preto 3

O primeiro “Homens de Preto” foi um filme muito divertido e que surpreendeu muito com a qualidade dos efeitos especiais e uma história bem redonda e com a comédia na medida certa. O segundo já estava com mais síndrome de caça níquel com um elenco recheado de atores babacas, e sem muita história. O maior acerto em minha opinião foi o foco nas minhocas e no cachorro Frank que são sempre muito engraçados.




O terceiro longa da franquia tentou apostar no relacionamento entre “K e J” e mostrar um pouco mais do passado do personagem de Tommy Lee Jones, coisa que já tínhamos conhecido um pouco no segundo filme.

Antes de falar do que não gostei do filme, vou destacar pontos positivos como Josh Brolin que estava perfeito como o agente K mais jovem, além disso, vale destacar o visual do vilão do filme Boris, O Animal (Jemaine Clement), que apesar de ser bem raso, tinha um figurino bem interessante.




Quanto aos erros são várias coisas, como o corte dos ETs dos outros filmes, a relação do K e da agente O que nunca é devidamente explicada e a história que em alguns momentos fica muito enrolada. A relação de J com o pai, que pode ser percebida como ponto importante no filme parece muito artificial.




Homens de Preto 3” é um filme divertidinho, que só vale como passatempo, não tem muitas ligações com outros filmes e acaba sendo só mais uma dessas continuações que poderiam ter ficado só no roteiro.


Escrito por Fábio Campos

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FRITOS NA HORA - A menina no país das maravilhas (2008)

A menina no país das Maravilhas” nos apresenta a história de uma menina solitária de 9 anos que tem dificuldades de adaptação na escola, sendo sempre rejeitada por todos, e em casa ofuscada pelo brilho da sua irmã menor, por um pai ausente e uma mãe que não atende suas frustrações e angustias.




O filme por si só tem algumas sutilezas que o deixam com um toque de fantasia. A forma como a protagonista enxerga o mundo e mesmo a maneira em que a religião cristã é vista por uma criança, é no mínimo interessante.




No elenco o maior destaque é Elle Fanning, que está brilhante no papel da jovem Phoebe, além dela vale destacar Bill Pullman e Felicity Huffman, como os pais da garota que não sabem como lidar com os problemas da filha.




Adianto que o longa é parado e os momentos de fantasia são pontuais, mas é uma boa pedida para quem gosta de filmes que misturam delírios com o mundo real. A metáfora com “Alice no Pais das Maravilhas” é outra investida interessante do roteiro.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Se enlouquecer não se apaixone (2011)

Assisti a esse filme esperando uma comédia romântica, daquelas bem sem sal e com recurso clichê, qual foi a minha surpresa quando acabo me deparando com um longa muito interessante sobre a pressão do cotidiano e forma como os jovens estão reagindo a isso.




A história é centrada em Craig (Keir Gilchrist) um garoto de 16 anos que está passando por um momento difícil, em que tem de fazer várias escolhas, a pressão sobre ele acaba fazendo com que o garoto tenha tendências suicidas. Após uma conversa com um médico de plantão é enviado para a ala psiquiatra do hospital aonde conhece vários pacientes que vão mudar um pouco sua visão do mundo.




Levando em conta as proporções, podemos dizer que “Se enlouquecer não se apaixone” é uma versão mais light de “Estranho no Ninho”, ambos tem um protagonista carismático que parece deslocado ao ambiente, e são repletos de lições, a maior diferença talvez seja que na versão “teen” do clássico, não temos nenhum antagonista.




Quem está passando por um momento de reflexão e problemas pessoais, fica uma boa pedida assistir “Se enlouquecer não se apaixone” que tem um título que causa estranheza, mas tem uma história interessante e consistente, cheia de lições.




Escrito por Fábio Campos